Escola Estadual Candido Mariano.
Diversidades entre Norte e Sul.
Os países ricos continuam esquecendo dos pobres.
Sylvia Borren
Após semanas de negociações,as conclusões da conferência de alto nível das Nações Unidas sobre a Crise Financeira e Econômica,de 24 a 26 de Junho,foram enormemente decepcionantes.A reunião foi uma oportunidade para continuar apresentando nossas demandas sobre a Crise Econômica depois da Conferência de Doha sobre o financiamento internacional.O documento final da conferência de Nova York acabou aceito unanimamente.Porém,pouco depois os delegados dos Estados Unido indicaram que as estruturas de governo do Fundo Monetário Internacional,do Banco Mundial e da Organização Mundial do Comércio não deveriam sofrer influências das decisões da Organização das Nações Unidas (o que implica rejeitar o exercício de uma vigilância democrática sobre essas instituições).
A União Européia saudou o documento final e o qualificou de altamente ambicioso, o que resulta em cinismo quando as nações em desenvolvimento sentem que foram obrigadas a aceitar um compromisso muito débil, com apenas um grupo ad hoc da ONU para continuar o trabalho. As organizações da sociedade civil, entretanto, estão enfadadas porque não foram acordadas medidas concretas de resgate para os mais afetados: mulheres e marginalizados socialmente. Estima-se que os líderes mundiais gastaram no ano passado dez vezes mais dinheiro para resgatar o mundo financeiro do que gastaram em 49 anos com ajuda ao desenvolvimento, segundo a Campanha do Milênio das Nações Unidas.
Os mais poderosos dirigentes políticos do mundo continuam desatendendo a questão dos direitos humanos, deixando de assumir sua responsabilidade pelos efeitos da crise econômica e financeira que eles mesmos causaram. A crise alimentar está afetando majoritariamente as mulheres, enquanto os jovens de todo o mundo, que sofrem carências em matéria de educação e trabalho e não têm esperança, se voltarão à violência doméstica ou comunitária como maneira de desafogar seus problemas. A migração forçada aumentará.
As boas novas desta conferência da ONU é que existem muitas soluções transformadoras que foram colocadas na mesa e apontam pela mesma direção:investir nas pessoas.
Através dessas negociações quem sabe nós podemos achar uma solução correta;onde os paises norte e paises sul,podem viver igualmente na vida social,alimentar,entre outras.Mas se os políticos continuarem assim,será difícil chegarmos a um acordo.
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